MINHA VIDA É UM PALCO

MINHA VIDA É UM PALCO
Somos como atores neste palco que é o mundo, as cenas são os dias e noites, e o roteiro quem escreve é a VIDA!A vida depois dos 60. É começar novo, novos horizontes, um mundo diferente e muito mais LEVE! A gente está sempre começando, sempre aprendendo...E aos 60 anos, a gente nasce de novo! A minha Infância da Maturidade! COMO SERÁ NOS 70?Na minha ADOLESCÊNCIA da Maturidade...CHEGUEI! Cheguei chegando imaginando a vida toda...70 ANOS! BÓRA LÁ QUE A VIDA TÁ PASSANDO!!!E até uma PANDEMIA!Nunca pensei ...De repente, ficar presa em casa, sozinha. Se sair, o CORONA VÍRUS pega. Horrível todo mundo sem se tocar.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sem condições de não registrar...

Há poucos minutos, acabei de conhecer Izabel Allende. E de dar um adeus à Paula, filha dela, que também é o nome desse romance capaz de esclarecer o significado do nascer e morrer. E do que é o amor incondicional. A filha de 28 anos, uma pessoa especial, dedicada a viver para fazer a felicidade dos outros, sadia, linda, alegre, de repente manifesta uma doença rara - porfíria- e fica num estado de coma por mais de um ano. E Izabel - a mãe - ali, sempre. Esperando o acordar de Paula. Escrevendo para a filha, falando pelas letras, recordando a vida, como se a moça estivesse ouvindo e para que lesse ao acordar.
Desde que comecei a ler esse livro, " PAULA", de Izabel Allende, fiquei extasiada: a narrativa me prendeu e fui feliz e fui triste, e fui e voltei, viajei no tempo cronológico, na dor imensurável da mãe que espera um despertar que não acontecerá,  no tempo concreto das palavras e no tempo sem relógio dos delírios . Desde golpes militares, perseguições, exílios, amores e separações, Chile, Caracas, Espanha, San Francisco, até sentir coisas inexplicáveis, como as visitas em sonhos e dos espíritos,  ficou o realismo fantástico do que existe entre o nascer e o morrer: o amor. Assim. Simplesmente amor.

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