MINHA VIDA É UM PALCO

MINHA VIDA É UM PALCO
Somos como atores neste palco que é o mundo, as cenas são os dias e noites, e o roteiro quem escreve é a VIDA!A vida depois dos 60. É começar novo, novos horizontes, um mundo diferente e muito mais LEVE! A gente está sempre começando, sempre aprendendo...E aos 60 anos, a gente nasce de novo! A minha Infância da Maturidade! COMO SERÁ NOS 70?Na minha ADOLESCÊNCIA da Maturidade...CHEGUEI! Cheguei chegando imaginando a vida toda...70 ANOS! BÓRA LÁ QUE A VIDA TÁ PASSANDO!!!E até uma PANDEMIA!Nunca pensei ...De repente, ficar presa em casa, sozinha. Se sair, o CORONA VÍRUS pega. Horrível todo mundo sem se tocar.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

CHIP CARREGADO

TecMundo

Quando as perguntas são mais importantes que as respostas, só podemos reproduzir os diálogos. Não precisa de explicação. Embora todos queiramos respostas. Muitas mensagens que recebo vêm com uma citação interessante: " Quanto pensamos ter todas as respostas, o mundo nos coloca novas perguntas."E as perguntas de crianças, hoje, estão cada vez mais complicadas, com 5 anos já sabem tudo.

- Professora, o que é DNA?
- DNA é um CHIP que já vem muito carregado.
- Pelo papai e mamãe? 
- Papai, mamãe, vovós, vovôs, e vai por aí até os primeiros seres vivos inteligentes.
- Só pelos inteligentes? 
- Sim, nós, seres humanos, temos a característica de ter história registrada,conhecer o passado, aproveitar o dia e podemos imaginar e planejar o futuro. 
- Então, quando a gente nasce já vem como a gente tem que ser?
- Já trazemos o básico. Um programa que pode ser melhorado - ou piorado 
(risos, muitos). Cada um de nós vai continuar carregando seu chip.Não dá pra deletar nada, mas dá pra carregar com tudo que acontece hoje. Quando tiveres filho, vais passar um chip mais carregado pra ele.
- Vou carregar com muita música, com viagens que já fiz e que vou fazer, com novos programas, com games ...com defesa da Natureza, um relógio monitorado pra aumentar minha hora de brincar ...
Fiquei em silêncio, pensando que meu chip já está tão carregado com informações tão complicadas, quando é tudo mais simples. Relógio monitorado para aumentar - ou diminuir - a hora, esse eu queria... Graças a Deus, acabaram as perguntas.
Mas... veio mais uma:  
- Professora, quem começou isso de DNA? Quem carregou o primeiro chip?
- Foi Deus.
- Ah, então, esse é O cara! 

Um grito de " olha o lanche " encerrou o papo. Graças a Deus!

Mas esse diálogo me atirou num turbilhão de registros, recordações de como eu sempre gostei da palavra "parente". Minha curiosidade achava respostas até no cinema...Não existia chip, nem internet, nem televisão, era revista, livro e cinema. Quando vi Zorro, o Dom Diego de La Vega, o nobre espanhol que se mascarava e virava protetor dos pobres, fiquei deslumbrada; meu nome tinha de La Vega, veio da Espanha com meu avô, primo do Zorro. Eu era "parente" do Zorro. Igual a ele. Quando meu pai contou que Bellagamba era italiano e que por isso a gente falava gritando e era muito alegre e feliz, eu me imaginava na Itália, via Sophia Loren e achava que um dia seria igual.Fiz catecismo e me emocionei com a Religião. Na escola, aprendi que brasileiro era mistura de índio, negro e português. Alguns sobrenomes de antepassados carregavam indicações dessa turma, e eu me conhecia muito brasileira. Mais a cultura toda do Brasil, que se modificava a cada dia, essa nossa mistura, tantas nacionalidades, gente que chegava a toda hora de todos os cantos do mundo, aprendemos coisas novas com os imigrantes, as diferenças que promovem curiosidade e descobertas...E sem eu saber, estava carregando meu chip...Tão simples, assim...








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