Não sei se foi o Kleiton ou o Cledir que disse que a expressão mais gaúcha é o CAPAZ!
Bem capaz! Rapidamente analisando:" Mas bem CAPAZ que eu falte ao show do Pearl Jam em Curitiba! " Ou seja: Sem dúvida irei ao show, não falto por nada no mundo. " Você é sertanejo?" CAPAZ, olha bem pra mim." Ou seja: De jeito nenhum, não mesmo! Pois o CAPAZ tem múltiplas utilidades, mas nem perto do BAITA. Tem uma música, MAS QUE BAITA MACHO, pode muito bem ser um enoooorme homem, ou um cara muito valente, ou um grande mulherengo. Se fosse QUE BAITA MULHER, podia ser também uma mulher muito grande, ou muito interessante, ou linda, ou boazuda, ou importante...Foi um BAITA SHOW! Maravilhoso, muita gente, gostei demais...Enfim: BAITA é sem dúvida um adjetivo GAÚCHO, poderoso, polissêmico, conotativo, dependendo da entonação - muito importante - vai ter significado diferente. Modifica muito bem o substantivo que o segue. Cheguei aonde queria. Fiz ontem uma BAITA CAGADA! Desculpem, não há outra expressão, é isso mesmo, e quer dizer: uma coisa que não dá mais pra arrumar, quanto mais mexer, mais BAITA vai ficar. Pois...coloquei a carta da Mirinha na WEB. E não sei quem foi o BAITA F... que falou do meu blog pros filhos dela. Foi uma ligação atrás da outra: " O quê? A mãe está namorando? Um moreno, baixo, aposentado?" " Então, dona Bella, escondendo o jogo? Minha mãe namorando...Só podem estar se aproveitando da velha" . Primeiro: BEM CAPAZ que eu ia me apichar pros filhos da Mirinha. Depois, fiquei uma arara por chamarem minha amiga de velha. Falei com todas as letras: - Há quantos anos a Mirinha está na secura? Ela agora está feliz. E está apaixonada. Numa BAITA curtição, na praia, céu sol sul praia e cor e amor! E tem mais: não está morta. (Ainda. Acho que eles - os filhos - vão se mandar pro Sul do Sul neste feriadão e trazer a velha - ops - a minha amiguinha de volta. Sem o brigadiano aposentado,moreno, baixo, e BOM - devia dizer BAITA bom...) Será que eu posso ser culpada? Foi um BAITA fora? Ou melhor( desculpem) Que BAITA cagada. Estou bem assim, como a colega aqui embaixo.
A vida começa aos 60 anos. ATUALIZANDO...a vida começa aos 74. Agora, já estou com 75. A pandemia do Corona Vírus passou. A COVID se transformou em doença, que precisamos tomar vacina todos os anos, o vírus se transformou em coisa igual sarampo. POR ENQUANTO, estou escrevendo, copiando crônicas que escrevi nesses tempos de estranheza numa realidade de idosa. QUANDO eu ficar velha, talvez não tenha vontade de escrever mais.
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