Não sei se haverá outro século como o XX - o século VINTE.
Se fôssemos relatar tudo o que aconteceu com a humanidade, coisas que os homens pensaram e fizeram na Arte, na Ciência e na Filosofia, nesse século houve uma explosão de gente genial. E aí dá pra colocar tudo.
Steve Jobs nasceu um pouquinho mais que na metade desse século passado.
Vejamos Steve Jobs: só com muita Ciência, com magia no conhecimento, para conseguir lidar com bits, chips e coisas que nem sei dizer( a tecnologia é ciência); um artista, para dar formas e tamanhos e beleza, a Arte de"an APLLE"; a Filosofia, para entender o pensamento e ordenar idéias e chegar à satisfação individual de dominar as máquinas que tanto facilitam a vida deste fantástico Planeta Terra. E o Ser Humano tem coisas inexplicáveis. A essas coisas sem explicação, podemos chamar DOM. Steve Jobs nasceu com o DOM. E eu tenho uma sensação, mais, uma percepção de que Steve Jobs foi movido pelo DESEJO.
Matemática pura: DOM + DESEJO = TRABALHO. TRABALHO + INSPIRAÇÃO = CRIAÇÃO.
A vontade de fazer, de descobrir, de procurar, de nunca ficar satisfeito com o que já tem, buscar o novo, o irresistível. Uma característica de muitos que conheço nascidos no Século Vinte. Aposto que se eu pedisse vinte nomes, agora, seria muito fácil.
GÊNIOS? Ou pessoas que não se acomodam? Mesmo com um câncer comendo a matéria física de um corpo humano, ele nunca parou de inovar. Steve Jobs poderia se internar no melhor hospital do mundo ou construir um só pra ele, prolongar a vida, a SUA vida. Mas ele preferiu trabalhar e criar, e nos dar uma maçã mordida, como a dizer, "MORDAM"!
Meu 1º IPOD me deu liberdade de andar com minhas músicas. E a vida neste Planeta ficou como disse MacLuhan: uma ALDEIA GLOBAL.
Gracias, muito obrigada, Steve, pela lição.
A vida começa aos 60 anos. ATUALIZANDO...a vida começa aos 74. Agora, já estou com 75. A pandemia do Corona Vírus passou. A COVID se transformou em doença, que precisamos tomar vacina todos os anos, o vírus se transformou em coisa igual sarampo. POR ENQUANTO, estou escrevendo, copiando crônicas que escrevi nesses tempos de estranheza numa realidade de idosa. QUANDO eu ficar velha, talvez não tenha vontade de escrever mais.
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