Hoje a coisa foi PUNK! Quase me mandei pro RS. A Mirinha me avisou que comprou uma passagem pra Líbia. E sabem onde ela está? Em Alegrete. É. Alegrete, quase fronteira Brasil-Argentina-Uruguai. Na casa de uma colega aposentada do Cassino. Ou melhor: do Alegrete, só que se aposentou e voltou pra terra amada idolatrada. Salve salve se fosse Uruguaiana, aí sim, se pegasse a 15 de novembro poderia sair de Paso de Los Libres, atravessar Uruguaiana e parar em Bella Unión. Ou seguir para Salto e curtir as Termas del Arapey. Mas os filhos da Mirinha não sabem de nada. Eu jurei pra ela que não ia contar. Só que ela estava em POA. Porém... eles nunca mais me ligaram, têm certeza que a mãe - deles - está comigo, em Curitiba. E já se passaram duas semanas, lindos filhinhos, esses, tem razão a Mirinha em se mandar. Só que agora eu terei que contar a eles que a mãe disse que estava doente, que foi pra POA fazer exames, que foi pra Alegrete ver as amigas, e que vai pra Líbia. Fazer o quê? Provar pro mundo que o Kadafi não morreu, que é outra armação dos americanos. A Mirinha jura até hoje que viu Sadan Hussein em Foz de Iguaçu, numa baita mansão, cheio de plásticas, mas que era ele, com certeza. E que o Osama Bin Ladem está bem campante numa loja de turco em Bagé, quem viu o enterro e o túmulo?Mirinha tem certeza que o Kadafi também se mandou do Oriente Médio com ajuda dos americanos que não aguentam mais serem vistos como assassinos, matando líbios à vontade. Essa coisa de direitos humanos, eles têm razão: tem que ver quem foi que morreu, onde enterraram, fazer DNA. fotos na TV são pura armação. Quem leu POLIMERASE sabe bem como funciona.
WELL - vou ligar para os filhos da Mirinha. Eles vão rir de mim, mas é a pura verdade.
A vida começa aos 60 anos. ATUALIZANDO...a vida começa aos 74. Agora, já estou com 75. A pandemia do Corona Vírus passou. A COVID se transformou em doença, que precisamos tomar vacina todos os anos, o vírus se transformou em coisa igual sarampo. POR ENQUANTO, estou escrevendo, copiando crônicas que escrevi nesses tempos de estranheza numa realidade de idosa. QUANDO eu ficar velha, talvez não tenha vontade de escrever mais.
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