MINHA VIDA É UM PALCO

MINHA VIDA É UM PALCO
Somos como atores neste palco que é o mundo, as cenas são os dias e noites, e o roteiro quem escreve é a VIDA!A vida depois dos 60. É começar novo, novos horizontes, um mundo diferente e muito mais LEVE! A gente está sempre começando, sempre aprendendo...E aos 60 anos, a gente nasce de novo! A minha Infância da Maturidade! COMO SERÁ NOS 70?Na minha ADOLESCÊNCIA da Maturidade...CHEGUEI! Cheguei chegando imaginando a vida toda...70 ANOS! BÓRA LÁ QUE A VIDA TÁ PASSANDO!!!E até uma PANDEMIA!Nunca pensei ...De repente, ficar presa em casa, sozinha. Se sair, o CORONA VÍRUS pega. Horrível todo mundo sem se tocar.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Meu Presente de Dia das Mães

Há alguns dias eu falei da Grushenka. Pois, agora, vou contar do Aristides.
Comunicação Social na UFSM - Universidade Federal de Santa Maria - Bellabereg fazendo Jornalismo, toda se achando, o marido tinha um restaurante lá que se chamava Dom Quixote e ficava na Alberto Pasqualini, uma travessa com o Caixeiral numa esquina, o Taperinha na outra, a Uni na outra - quem é de lá, sabe muito bem onde é. Bella já tinha dois filhos, o Momoso e a Grushenka. Faltava pouco pra terminar a faculdade, eis que o bichinho mais safado do mundo correu com sua colinha bem rapidinho e acertou no alvo: era só o que não podia acontecer. Último ano de faculdade, estudar, trabalhar, dois filhos pequenos e um marido gostosão, tempo pra um bebê, onde?  Na faculdade, o pessoal apelidou o "Inesperado" de "Aristides". Um personagem de alguém que não me lembro,´e que aparecia sempre sem avisar...só sei que se transformou no  mascote da turma - a 2ª turma de Comunicação Social de SMaria, numa época de ditadura militar, imaginem, quase chegando os "caras pintadas", o DOPS batia toda hora na Comunicação - o "antro" - e lá íamos todos, com os milicos, de camburão, sujar as mãos com graxa preta das digitais... inclusive o Aristides. E todo mundo cuidava muito bem daquele serzinho que crescia com toda farra ao redor, todo dia tinha presentes, mãos e mãos fazendo carinho, energias marxistas a mil. Foi assim que cresceu dentro de um barrigão, cheio de terroristas.comunistas.anarquistas.artistas.jornalistas.com. Mas o pai do agora esperadíssimo Aristides resolveu voltar para Uruguaiana, pois em Santa Maria " não tinha esquina para ficar fofocando com os amigos e olhando bundas passarem" ( palavras de Sadi). Bella pegou os filhos, deixou a uni, o curso e os ISTAS, e se foi de mala e cuia de volta pra fonteira. No Dia das Mães do ano seguinte, nasceu- não o Aristides- mas uma guria a coisa mais querida, uns olhos de bolita, já se rindo à toa, 11 de maio. Meu presente. Até hoje, não atirou nenhuma bomba em ninguém, mas faz muito barulho! Anarquista, Graças a Deus! Das exatas. Mulher, linda. E é braba. Como o pai. Como o Momoso.Como a Gruschenka.E é muito carinhosa. Meu presente de Dia das Mães. Um baita presente 

4 comentários:

  1. Dizem: é a cara da tia Vera...tanto pequena como agora hehehe...só que agora a tia mostra os sinais da idade e ela linda d+...Pele lisinha e muito bonita...e a tia enrrugadinha rsrsrs...

    ResponderExcluir
  2. Tadinha da Ju este baita mulherão com o codinome de Aristide só coisa de Gladis.
    Mas o presentão é maravilhoso.
    Bjos
    Noeli

    ResponderExcluir