Não sei se é novo. Mas como está na moda, Hollywood não podia ficar de fora do escancaramento das injustiças contra as minorias. Bom,muito bom, no momento em que o cinema volta com força depois de estar ameaçado pela mídia da telinha e da internet.
A humanidade está se humanizando à força, parece redundância, mas é isso mesmo. Caem as vendas, libertam-se as palavras, denúncias surgem sem medos, pessoas assumem identidades.
Estupro de mulheres, pedofilia em nome de deus, estupros até na universidade, perseguição à imprensa investigativa, exterminação dos índios, a força da natureza sobre o homem, afloramento de tendências, pessoas se assumindo, visão do futuro, temas diversos e variados. A busca da perfeição. Tudo de bom pra nós, mortais. O mundo fica mais interessante. Arte em alto grau.
Mas o que mais nos chamou à consciência foi a força da quebra dos conceitos. Não dos preconceitos. Dos conceitos, mesmo. Negro, gay, mulher, jovem, criança,velho, homem, todos desnudados, falando naturalmente, numa guerra diária contra a discriminação e contra a violência.
28/02/2106 |
"...chegará o dia em a cor da pele será tão importante como o comprimento do meu cabelo".
E o Leonardo di Caprio chamando o mundo para a força da natureza e para a tragédia do nosso Planeta: O Aquecimento Global. Que adianta ficarmos discutindo conceitos e preconceitos? Vamos todos pra mesma vala de terra de fogo, sem água, sem ar. E os de baixa ou nenhuma renda vão sofrer muito mais. Parece impossível? Mad Max.
Estamos todos morrendo a cada dia um pouco, e o di Caprio clamou: se os pesquisadores, os cientistas não tiverem vez e voz, o nosso mundo vai acabar soterrado pela ambição dos poderosos. Leonardo não levou apenas o Oscar. Levou o respeito de todos nós.
Parece que a cerimônia do Oscar deixou de ser apenas um tapete vermelho.
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