MINHA VIDA É UM PALCO

MINHA VIDA É UM PALCO
Somos como atores neste palco que é o mundo, as cenas são os dias e noites, e o roteiro quem escreve é a VIDA!A vida depois dos 60. É começar novo, novos horizontes, um mundo diferente e muito mais LEVE! A gente está sempre começando, sempre aprendendo...E aos 60 anos, a gente nasce de novo! A minha Infância da Maturidade! COMO SERÁ NOS 70?Na minha ADOLESCÊNCIA da Maturidade...CHEGUEI! Cheguei chegando imaginando a vida toda...70 ANOS! BÓRA LÁ QUE A VIDA TÁ PASSANDO!!!E até uma PANDEMIA!Nunca pensei ...De repente, ficar presa em casa, sozinha. Se sair, o CORONA VÍRUS pega. Horrível todo mundo sem se tocar.

terça-feira, 24 de setembro de 2024

8 de MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER

 

Dia Internacional da Mulher. 

Eu achava uma bobagem. Por quê?


Eu não me sinto discriminada por ser mulher. A não ser na força física. Nunca teremos a força dos homens. É da natureza humana. Deus fez o homem e viu que ele vivia cuidando dos músculos, então, fez a mulher pra dar uma amenizada, uma doçura, uma delicadeza. 

Por isso, sem a força total, nós, as mulheres, precisamos ser mais espertas.

Temos mais facilidade de chorar e de fingir. É só fazer um dengo, um carinho, um beijo, um abraço, um sorriso, uma esfregada, que o cara se derrete. Isso eu chamo de sabedoria. 

Pra mim, o homem faz muita falta. Sou viúva, fiquei com a memória dos bons momentos com meu marido. 

Homem é tudo de bom.

Na falta, hoje, vou só passar um paninho no carro, se tivesse marido, ele ia lavar tudo. Ou não?

Então, festejar meu dia!!!

Comer fora. Fui. Mereço. 

A FUGACIDADE DA VIDA

2023

Um momento pra rir, outro pra chorar. E assim estamos em 2023.

Rezar.

Duas amigas com câncer. Uma em Curitiba, outra em Porto Alegre. Uma doença assustadora. Ninguém sabe o que vai acontecer. Uma outra amiga com um netinho em Portugal, com o intestino sem funcionar, hospitalizado, diagnóstico confuso. Mensagens de oração, só o que podemos fazer neste momento, cada uma em sua casa, eu na minha, sozinha, pensando. E também rezando, às vezes para dar sentido à vida. Quando estamos em festa, ficamos eufóricas, movimento, roupa, cabelo, casa, imaginação para ficar tudo  bonito, preparação, eu tenho ação. 

Tudo desaba quando eu me deparo com doença. Impotência. PARALISO. Pode ser aqui ou na Austrália. Meu cérebro congela. Me fecho no meu quarto, procuro pensar em outra coisa. Confiança na medicina que prepara médicos. Mas e se... 

SE. Esperar. Até quando? Não sei. Esse SE está num diagnóstico. Não imaginar.

A Fugacidade da Vida. Muito se diz sobre o tema. 

Esperar. 

                                                                                  CURITIBA, Março de 2023. 


A VIDA DEPOIS

A vida depois dos 70 é uma coisa. 

Depois de uma PANDEMIA mortífera é PARTE da coisa, parte do TUDO. 

O todo sem a parte, não é todo. Se a parte não compõe o todo, é a parte ou é o todo? 

Foi o poeta. Sábio. Pode ser  Filosofia. 

Dia 1º de março de 2023. Primeiro dia SE houver o segundo. 

Senão, será o único. 

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Depois do segundo dia, quarta-feira, veio o terceiro. Quinta. Entre doentes, curados e sadios, só não se salvaram os que morreram. 

Vida estranha. Tudo sobe, a confusão está instituída, as frutas da estação não sabem em que estação estão, o clima tão esquisito, o Planeta da Vida Estranha. 

Nada de novidade depois dos 70. 

As crianças continuam iluminando nossos dias. É o novo. 

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Terceiro dia. Quinta-feira.

Os BITCOINS dizem que estão lucrando 1.000%. 

Eu não entendo de bitcoin. E tu? 

Vou me informar.

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Quarto dia. Chegou meu livro que comprei pela Internet. Internet com T maiúsculo,

  Foi quem entrou em todas as casas com a Pandemia. Só ter um cartão e clicar. E um celular. Simples, assim. Não preciso sair de casa para comprar o livro, comprar um helicóptero, comprar um cachorro, e ainda, é mais barato.

Escrito por Rafa Brites (?), "A Síndrome da Impostora". É o assunto de segunda , na aula das Gatas. Mais uma síndrome, para explicar os sentimentos, é um sentimento estranho, mas comum: Eu não sou boa o suficiente. Ou melhor: se eu for uma merda, eu não SOU uma merda;  eu PENSO que sou.

Caso pra psicólogos. 

PENSO, LOGO, EXISTO. Então, não sou uma merda. 

Só tenho o complexo dos brasileiros. Vira-lata. Outra síndrome(?). 

Precisamos de psicólogos. AS. 

Hoje é sexta, sextou. Desculpa para beber.

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Sábado chega sem graça .  Ainda bem que fui à BPP - Biblioteca Pública do Paraná - e trouxe 3 livros. Os 3 que vão ficar comigo sábado e Domingo.

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Domingo. Sexto Dia de Março. será segunda-feira. 

Até missa fui. Mas não tinha só com gente com mais de 70. Acho que a missa das 18 tem poucos idosos pois está anoitecendo cedo e velho não gosta de sair à noite. Até gosta, mas é perigoso. Tem lobisomem. 

Muitos jovens, casais com crianças, achei lindo. Padre novo na Vila Izabel, aliás, Igreja Santa Izabel. A única novidade é que a igreja precisa de dinheiro pois está caindo para a direita, CUIDADO, Não é a direita política. Ou é? Até olhei a abóboda ( a coisa redonda, o teto redondo). Está, sim, rachando na base à direita. CAPICE? O padre novo que se vire.

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SEGUNDA-FEIRA

06/03/2023

Dia de Festa.

Aula das Gatas.

As colegas no dia presentes: Eliane, Yeda, Edith, Liana, Olga e eu. Tive que assumir a regência. Cafezinho,torta fria, doce  chifon,coca e água. A Síndrome da Impostora, o assunto a ser estudado. A gente tem só um pouco. Parece até o complexo do Viralata. A pessoa acha que não é o que os outros estão exaltando. Ela é inteligente, notável, é promovida ao mais alto cargo, mas no íntimo pensa: Eu não sou isso, eu não mereço tudo. 

Eu já passei por essa.  Achei que estava fazendo muito sucesso. E que não merecia. Até o dia em que caiu a ficha. Eu era boa, muito boa. 

E assim, cada uma de nós, cada Gata, foi analisando e se auto analisando e analisando uma amiga de uma amiga que também tem essa síndrome. E também tem um parente, um amigo, alguém conhecido que também se auto sabota, e como tem gente neste mundo que passa por essa síndrome e não sabe. Um psicólogo bem que resolveria, um terapeuta, alguém com conhecimento. Um sofrimento a menos na vida.

Agora, chegaram JR e Lucínia para começarmos o mexemexe, um jogo de cartas que atiça a memória e a atenção, e é muito divertido.

Lamento que a Neiva não pode vir, está no bucomaxifacial. Dentista. Horror, tadinha...Só em falar me dá arrepios.


SÉTIMO DIA

Jesus ressuscitou ao sétimo dia? Não, foi no terceiro...É um dia bíblico, sétimo dia...

Novas amigas na hidroginástica. Acho que todas as setentenárias deviam fazer hidro. á água, todo mundo fica igual. Tem dias em que o bom humor é decisivo. Fiz duas aulas, duas turmas diferente, ADORO conhecer gentes. Assuntos que nem imaginamos.E, para mim, analisar pessoas é um exercício de terapia. Um universo em cada criatura deste mundo tão engraçado.

Dentro d´água é melhor ainda.

    

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

PANDEMIA DE AR. Nova Tragédia.


                                                                             

Pior que a pandemia? 

Minha colega me afirmou que sim. 

A gente fica sem ar. A falta do ar entra pela janela, nos envolve todo o tempo em todo lugar. 

Na pandemia, não podíamos ter contato com o vírus. Mas o AR, esse é o nosso elemento vital, e agora, está sendo poluído pelo FOGO, as fogueiras que o homem acendeu na TERRA. Somente a ÁGUA pode acabar com essa nova tragédia. 

Então, os quatro elementos estão em choque. 

Parece filme. A nuvem de ar poluído vem como uma nuvem, silenciosamente, entra pelo nariz da gente. Veneno. 

Nova Tragédia. 

Uma tragédia engole a outra. 

Nunca imaginei o que veria uma PANDEMIA do COVID.

Nunca pensei que em pleno século XXI as guerras renasceriam, os homens parece brincando  com armamento bélico destruindo países e multidões.

Nem sei o que senti quando as águas derramaram devastando metade do Rio Grande do Sul.

E as fogueiras dos campos chegando longe, lambendo cidades, medo de a gente morrer queimada, crianças fugindo da escola que está quase ardendo. 

Nunca sequer passou pela minha cabeça aqui, no centro de Curitiba, o 3º andar de um prédio, sentir o ar com peso. Ver o vento que traz fumaça. 

   

De Ucrânia e Rússia a Israel e Palestina, que não param de se matar 




sexta-feira, 2 de agosto de 2024

METAVERSO




Em um segundo, tudo pode mudar. 

Eu andava preocupada com o meta verso. Isso mesmo: metaverso . O que é? Vamos fazer uma reunião pra descobrir. 

As Gatas na expectativa. Segunda fizemos uma reunião  na Yeda e convidamos o amigo dela, o Newton, que sabe tudo de tecnologia, pra nos informar do assunto. 

Uns óculos gigantes, com o mundo dentro. O Newton levou um desses, fizemos descobertas e descobrimos que, de repente, em um segundo o mundo mudou. 

A gente chega aonde quiser, antes de estar lá.

Olho o celular. Mensagem da Austrália. É só ligar que estamos todos juntos. 

Eu preciso me reinventar todos os segundos pra me incluir neste mundo, vasto mundo, que cabe nos óculos gigantes...


VOLTA DAS FÉRIAS

 

Volta das férias. 

Dia de novidades na volta das férias. 

Aposentado tem férias? 

Pois tem. 

A gente entra em férias quando o pessoal - filhos, netos e demais entes queridos - entram em férias também. A casa fica cheia de gente. As escolas fecham e as vovós abrem. É tão bom quando tem movimento. 

Voltam as aulas, férias acabam, casa de vó esvazia.

Ainda bem que ontem foi domingo e vieram todos. 

Rotina de vó.

quarta-feira, 31 de julho de 2024

NÃO DEIXE O VELHO ENTRAR

 


                                                                                  Isso tem no TicTok. Um fato acontecido com o Clint Eastwood, aquele cowboy da metralhadora. Está com 94 anos. Isso ele falou pra um amigo que fez uma canção com o tema, que é um mantra de Eastwood. 
As novas gerações nem sabem quem ele é, mas é bem famoso em Hollywood. O Clint fala de sua vida e espanta - ou tenta - tudo que possa determinar sua avançada idade. 
Se alguém começa a se lamentar por dores e dissabores, ele se levanta de onde estiver  e sai de cena.
Como nos filmes, quando fugia dos bandidos, ou os matava!
É bem assim: Se o VELHO quiser entrar, feche a porta e o seu discernimento. 
Pense que a vida está aqui e só vamos desperdiçá-la falando e fazendo coisas boas. 
Enquanto podemos.
NÃO DEIXE O VELHO ENTRAR. Principalmente, em sua cabeça!



 

sexta-feira, 17 de maio de 2024

EMBAIXO D'ÁGUA - A TRAGÉDIA DO RIO GRANDE DO SUL - MAIO 2024

 

                                                                                                         
Nunca imaginei que passaria por uma pandemia como a COVID, que modificou o mundo. 

E agora, estou abismada com meu Rio Grande do Sul. 

Há pouco mais de dois meses, eu chegava no Aeroporto de Porto Alegre, pegava o Aeromóvel  e o Trensurb para chegar à Rodoviária e pegar um ônibus, para Uruguaiana, minha Cidade Natal; viajar olhando as indústrias, as pastagens, osbichos, cidades e campos do meu Estado, como sempre eu faço, paisagens que

 me acalmam a saudade no coração.                         

Pois hoje tudo isso está embaixo d'água. É o que vejo nas reportagens da mídia local de lá. Impossível imaginar o Salgado Filho, tão lindo, novo, dizia PORTO ALEGRE AIRPORT, em letras prateadas.Nosso Aeroporto estava tão lindo, tudo novinho. Agora... As lojas, as áreas de embarque, desembarque, alimentação, os Free Shops, estacionamento, ruas, passarelas - tudo, tudo embaixo d'água. até aviões que não puderam sair antes da quantidade de água que estourou o Guaíba. A Estação Rodoviária, eu ainda tinha elogiado o espaço para os viajantes, vou ver a foto para colocar aqui. Tudo tudo, como um brinquedo, imerso dentro de uma grandiosa lagoa de água vermelha. 

Alguns dias antes dessa tragédia na capital do Estado, eu chorava ao ver Candelária, uma cidade tão linda, virando uma barragem. Eu passei minha vida em Uruguaiana com enchentes do Rio Uruguai, grandes chuvas alagavam as cidades ribeirinhas, mas eram correntezas que passavam . Nunca vi uma cidade sumir.  Agora, era aterrorizante. As chuvas derramavam água sem cessar, enxurradas, corredeiras, e os rios do Alto Taquari estavam com volumes de água nunca vistos. Eu tinha medo, aquilo que é bem egoísta, porque tenho irmã e família lá, um medo de que Santa Maria fosse alagada também. Os rios tão cantados em prosa e verso, se transformaram em dragões se espichando com  línguas de água levando tudo. As pessoas fugiram como nos filmes de Terremotos, Maremotos, Tsunamis...A Vida em primeiro lugar.  Foi uma corrida pra salvar AS PESSOAS. Temos cidades varridas pela água. E seus habitantes vivendo em abrigos públicos, em ginásios, escolas, nas casas de amigos, SÓ COM A ROUPA DO CORPO. Os Bombeiros com barcos salvando vidas. Voluntários em todo lugar ajudando para mandar provisões onde faltam. Hospitais embaixo d'água. Supermercados embaixo d'água. Água e comida e roupa para muitos milhares de pessoas, como?   Um filme de guerra.  

Jamais imaginaria que PORTO ALEGRE, a minha capital de juventude e eterna, o Guaíba com o mais lindo Pôr de Sol do mundo, tivesse toda a região central se transformada no LAGO GUAÍBA. Eu vi uma operação de GUERRA se formar no Brasil para defender o RS.

FILME DE TERROR. FILME DE HUMANIDADE.

Foi se formando uma IMENSA rede de solidariedade. Os VOLUNTÁRIOS apareceram, surgindo de todos os cantos do Estado e de fora dele. Abrigos para as pessoas. As crianças.  Para os cães, gatos. Doações de comida, de roupas, colchões, cobertores.  Exército, Marinha, Aeronáutica.   

 Casas, prédios, que não foram alagadas, mas sem luz, sem água, as condições de uma tragédia afeta todos. 

Cidades do Rio Grande do Sul. desaparecerem. Simples. Desapareceram. 

As doações chegando, falta tudo, voluntários fazendo a diferença. Imaginem. O Governo tentando focar no apoio a um povo que perdeu até a identidade. começar do zero. Vimos o Brasil preocupado com o o RS. Os militares fazendo pontes flutuantes onde antes havia gigantes de concreto e que as águas levaram. 

Não podemos imaginar se podemos falar em futuro. O presente é imperioso. Sobreviver. 

Sobreviver, agora é o imediato.        


Curitiba, 17 de maio de 2024.

segunda-feira, 29 de abril de 2024

POR ENQUANTO

 

                  Por enquanto , eu estou tri feliz por poder dirigir e ir aonde quiser e estiver com vontade. Como, por exemplo, ir ao supermercado só  para passear e achar gente. Fui.

                                                                                                                                                                                                                                                     Encontrei uma colega de hidro num desses encontros planejados. Ela estava comprando doação para os moradores de rua. Entre óleo de soja e material de limpeza, tinha muitas linguiças para um sopão. Às vezes, um sopão é a única comida quente que esse povo  come no dia. Eu queria dizer pra ela que nós, AS GATAS, também temos um grupo da igreja que faz doação, a Edith coordena, pessoas em situação de vulnerabilidade, nome novo pra gente carente de tudo, mas quem diz que consegui lembrar o nome da igreja. Nós rimos muito, porque ela também, com mais de 70, não lembrava meu nome, nem eu o dela. A senhorinha da nossa frente, no caixa, precisou recorrer ao celular para lembrar a senha do cartão para pagar as compras ( isso tudo acontecia na fila das prioridades!!!). No celular, o nome da filha. Com a senha do cartão. Boa ideia, eu e a amiga vamos aproveitar e gravar nossas senhas para o futuro, no nome dos filhos. Se não esquecermos.                                                                                 No caso da colega, foi mais fácil me lembrar: ela tem uma loja aqui no Vila Izabel, SHIRLEY, que demorei um pouco, mas consegui falar. Aquela coisa de  associação: uma coisa leva à outra. O meu nome, eu tive que dizer, pois não tenho uma loja de roupas de festa, como o da Shirley. Levamos tudo na gozação, vamos fazer novo grupo, " As Esquecidas da Hidro". 

E com muita emoção e gratidão, agradecemos aos nossos anjos que , POR AINDA, POR ENQUANTO, podemos ir sozinhas ao supermercado e usar o celular. 

POR ENQUANTO, 

SABEMOS O CAMINHO DE CASA.   

INSTITUCIONALIZADO "O DIA DAS GATAS"

 


                                                                 AS MIGAS GATAS



O que significa INSTITUCIONALIZAR? 

Oficializar, legalizar, legitimar, sancionar, regularizar, reconhecer, certificar, autenticar.

Foi isso que fizemos. Nós, as Gatas. 

Segunda-feira, o dia, ou melhor, a tarde da reunião das Gatas. 

Meu grupo, agora conhecido no Whats Up como MIGAS GATAS, foi fundado em 5 de dezembro de 2015. Começou com o objetivo de nos reunirmos fora da Universidade da Maturidade do Positivo, onde estudávamos ESPIRITUALIDADE todas as segundas com o professor Renato Barbosa. 

Formamos uma panelinha e saíamos para tomar chá, chopp ou jogar mexemexe na casa de alguém. 

Quando o professor Renato saiu do Positivo, as aulas ficaram sem graça e decidimos continuar a panelinha com os encontros esporádicos para festiar. Tivemos uma época na casa escolhida pela professora Psicóloga Sandra Moreira, nossa coordenadora na Universidade e até hoje uma guru na minha vida. Tivemos um profe psiquiatra maravilhoso que também ficou chato. Tivemos um filósofo poeta também muito bom. Mas ainda não era o que queríamos. Fomos para o C Consultório de Psicologia da Neiva Salvadori, Gata Psicóloga coordenadora de assuntos psicológicos e de interesse, tipo Máscara, Sentimentos, Depressões, e tudo que era imediato, política, bordado, economia, comida, direita e esquerda com o centro sempre na atualidade. Família, família, família. De repente, o grupo se transformava em uma pequena família, um confessionário com exorcismo e muito carinho. 

 Com uma pausa, ou recreio ou  merenda ou comilança,  com gostosuras e travessuras. E muito papo gostoso como a vida é. Então...segunda-feira, 14 horas, na Neiva, nossas aulas se transformaram em amizade coletiva, aquele tipo de amizade grupal.  

Chegou a pandemia. As Gatas não saíram mais para o teto de zinco quente. Um vírus assustou todo mundo, aterrorizou os povos, cortou as reuniões de segunda. Mas as Gatas são atualizadas, entraram nos computadores, aprenderam a fazer reuniões, chats, zoom, grupos no Messenger. Não era tudo que queríamos, mas era o que tinha naquela hora. Computadores e celulares, onde o vírus não nos pegava. Nada mais detinha AS GATAS. 

...mas aquilo também era chato.

Precisávamos da presença física, do toque. Das histórias reais de nossas vidas, da terapia cara a car dos nossos encontros, do mexemexe para nossa memória e dos nossos lanchinhos! Ah, os nossos lanches!

Passou. A pandemia foi vencida pela vacina. Saímos para a rua.

Estávamos em 20 de fevereiro de 2023. As reuniões  recomeçaram, timidamente, com um pouco de medo, A pandemia tirou alguma coisa de nós. Ainda não sabemos o quê. Acho que ficamos um pouco brochas. Mas as segundas continuaram, cada semana na casa de uma GATA. Aos poucos, com os assuntos escolhidos com cuidados, voltamos à atividade. 

A Neiva tirou um câncer de mama. está em tratamento. Vamos nos reunir a cada segunda numa casa. Para não desmobilizar o grupo. Duas já fazem um bom papo. três já é grupo. 

 Janeiro e fevereiro, o grupo desmobilizou. Veio o carnaval, e agora estamos fazendo esforços para juntar as cinzas. 

Novos eventos, novos e velhos filhos e netos, famílias, idades, tem a Yeda com novas ideias, vamos ver como vai ficar. Todo mundo muito ocupado. 

Eu sinto falta das segundas das Gatas. A Laia nos convidou para uma galinhada na casa dela, na Praça Osório, centro de Curitiba. Oba! Será que as Gatas vão miar de novo? Novas reuniões?  MIAU. 

                                                                        Curitiba, 20 de janeiro de 2020. 



Gata Chefe no NavioGatas no navio
 Gatas no São João                                                                  
                                                                            Coral das Gatas - Aniversário da Edith - 

Arrumada para LIVE COM COVID


Gatas na Pandemia.                                                                                                                  Máscaras customizadas by Gladis

Migas com Casal LU e JR, Novos. 

Níver da EdithGramado





quarta-feira, 13 de março de 2024

2023 - SEM COMPUTADOR, SEM BLOG

 

De repente, uma tontura. 

(E.T. Antes era labirintite, agora não pode mais dizer labirintite, que é uma doença muito grave, tem que dizer vertigem ou tontura, tá bom, dra. Rita de Cassia).

Depois de muita medicação para equilibrar meu cérebro, até acupuntura e florais estou usando, peguei minhas anotações a partir de 20 de fevereiro de 2023, e aqui estou eu, passando para meu  http://bellabereg.blogspot.com.br.

Portanto, vou começar a registrar a partir de 20 de fevereiro de 2023. Vamos ter que nos teletransportar para mais de um ano ao passado. Parece bagunça, mas em seguidinha faremos essa viagem.






sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

ÍNDIO BRAVO

 

13 de fevereiro de 2024

TERÇA FEIRA DE CARNAVAL


Dei TCHAU pro Olavo, meu irmão.

Olavo morreu, numa terça-feira de carnaval.

Foi velado na Câmara Municipal de Uruguaiana.

Como sempre gostou de fazer as coisas:  APARECENDO. MARCANDO PRESENÇA.

Gostava de aparecer. Era muito bom nisso.

Talvez seja mania de BELLAGAMBA. 

Assim como meu outro irmão Candido, Olavo sempre foi exibido. E MUITO INTELIGENTE. 

Tivemos muita história, quando ele, o Olavo, era pequeno. Lembro dele até o fim da adolescência. Muito parceiro da minha família. Amigo. Muito amigo. Meu marido tinha muito carinho por ele. Como um filho pra nós. Depois, cresceu Fazendo Feira de Ciências com meu filho Luciano.  Casou, teve filhos, ainda estive um tempo com elas, as gurias. Depois, outras fases que acompanhei de longe. 

.Eu o chamava de ÍNDIO BRAVO, BRAVO de VALENTE, INTELIGENTE, AFETUOSO. 

Olavo me chamava de GLADES, com E. É a última referência entre nós. Uma semana antes de morrer.

Meu ÍNDIO BRAVO. 

Morreu aos 63. anos. 


 

11 de fevereiro de 2024

DOMINGO DE CARNAVAL


Nem parece que é carnaval em Curitiba.

Se eu estivesse em Uruguaiana, estaria fantasiada, na frente da casa da mãe, jogando água nos argentinos que passavam de carro para serem molhados e reclamarem que estavam molhados...