O que significa INSTITUCIONALIZAR?
Oficializar, legalizar, legitimar, sancionar, regularizar, reconhecer, certificar, autenticar.
Foi isso que fizemos. Nós, as Gatas.
Segunda-feira, o dia, ou melhor, a tarde da reunião das Gatas.
Meu grupo, agora conhecido no Whats Up como MIGAS GATAS, foi fundado em 5 de dezembro de 2015. Começou com o objetivo de nos reunirmos fora da Universidade da Maturidade do Positivo, onde estudávamos ESPIRITUALIDADE todas as segundas com o professor Renato Barbosa.
Formamos uma panelinha e saíamos para tomar chá, chopp ou jogar mexemexe na casa de alguém.
Quando o professor Renato saiu do Positivo, as aulas ficaram sem graça e decidimos continuar a panelinha com os encontros esporádicos para festiar. Tivemos uma época na casa escolhida pela professora Psicóloga Sandra Moreira, nossa coordenadora na Universidade e até hoje uma guru na minha vida. Tivemos um profe psiquiatra maravilhoso que também ficou chato. Tivemos um filósofo poeta também muito bom. Mas ainda não era o que queríamos. Fomos para o C Consultório de Psicologia da Neiva Salvadori, Gata Psicóloga coordenadora de assuntos psicológicos e de interesse, tipo Máscara, Sentimentos, Depressões, e tudo que era imediato, política, bordado, economia, comida, direita e esquerda com o centro sempre na atualidade. Família, família, família. De repente, o grupo se transformava em uma pequena família, um confessionário com exorcismo e muito carinho.
Com uma pausa, ou recreio ou merenda ou comilança, com gostosuras e travessuras. E muito papo gostoso como a vida é. Então...segunda-feira, 14 horas, na Neiva, nossas aulas se transformaram em amizade coletiva, aquele tipo de amizade grupal.
Chegou a pandemia. As Gatas não saíram mais para o teto de zinco quente. Um vírus assustou todo mundo, aterrorizou os povos, cortou as reuniões de segunda. Mas as Gatas são atualizadas, entraram nos computadores, aprenderam a fazer reuniões, chats, zoom, grupos no Messenger. Não era tudo que queríamos, mas era o que tinha naquela hora. Computadores e celulares, onde o vírus não nos pegava. Nada mais detinha AS GATAS.
...mas aquilo também era chato.
Precisávamos da presença física, do toque. Das histórias reais de nossas vidas, da terapia cara a car dos nossos encontros, do mexemexe para nossa memória e dos nossos lanchinhos! Ah, os nossos lanches!
Passou. A pandemia foi vencida pela vacina. Saímos para a rua.
Estávamos em 20 de fevereiro de 2023. As reuniões recomeçaram, timidamente, com um pouco de medo, A pandemia tirou alguma coisa de nós. Ainda não sabemos o quê. Acho que ficamos um pouco brochas. Mas as segundas continuaram, cada semana na casa de uma GATA. Aos poucos, com os assuntos escolhidos com cuidados, voltamos à atividade.
A Neiva tirou um câncer de mama. está em tratamento. Vamos nos reunir a cada segunda numa casa. Para não desmobilizar o grupo. Duas já fazem um bom papo. três já é grupo.
Janeiro e fevereiro, o grupo desmobilizou. Veio o carnaval, e agora estamos fazendo esforços para juntar as cinzas.
Novos eventos, novos e velhos filhos e netos, famílias, idades, tem a Yeda com novas ideias, vamos ver como vai ficar. Todo mundo muito ocupado.
Eu sinto falta das segundas das Gatas. A Laia nos convidou para uma galinhada na casa dela, na Praça Osório, centro de Curitiba. Oba! Será que as Gatas vão miar de novo? Novas reuniões? MIAU.
Curitiba, 20 de janeiro de 2020.
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