Era uma vez um reino encantado habitado pelas amebas.
Estava tudo na santa paz , cada um no seu quadrado e as amebas todas vivendo como amebas: nascendo, crescendo, trabalhando, tendo filho, comendo, bebendo e morrendo.
Certo dia, acordaram com um rugido muito forte, ninguém sabia o que estava acontecendo. E se soubessem, amebas são amebas. Tanto faz, pode ser uma congestão, pode ser uma hemorragia, pode ser um um acidente vascular, tanto faz. Ameba continua ameba, pode até ser uma expulsão de gases.
Mas alguma coisa de podre no reino estava acontecendo.
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Ainda bem que surgiu um vírus pra enfrentar a bactéria. Um vírus que vinha para fazer milagres, aquilo de mudo ver e cego andar. Os vírus estavam, também, se manifestando.
Parecia que a guerra chegara ao reino encantado. Vírus e Bactérias enfim detonariam até as células mais divinas do Universo.
Parece que a guerra nunca mais vai acabar.
Até hoje estão discutindo quando começam os jogos e o carnaval. Quem nasceu primeiro, a bactéria ou o vírus? Ninguém se entende.
E as amebas continuam como sempre. Com a eterna missão de passar.
Nem se deram ao trabalho de se reunir. Afinal, quem se preocupa com amebas?
Discutir o sexo dos anjos? Como boas amebas, no Universo das amebas, muitas ficaram nas praças ou trabalhando, outras continuaram em casa, muitas morreram, muitas nasceram, e assim continuaram felizes para sempre.
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