Comprei. Um LEPTOP, ou NOTEBOOK, que eu chamo de computador. Para poder escrever.
Coisa ruim escrever no celular. Ainda sou do tempo de precisar de tela grande, tecla grande, bater numa e sair uma letra escolhida. No celular, o dedo acerta na letra errada e as palavras se criam sozinhas, até se manda mensagem que não devia.
Agora vem o pior: escrever sobre o quê.
Nesta pandemia, converso com o rádio, com a TV, comigo mesma, com o whats.
Um dia, tenho a sensação de que a vida voltou ao normal. Daqui a pouco, a cor de uma bandeira avisa que tudo vai fechar de novo. Está uma bagunça, ninguém mais sabe o que fecha, o que abre,o que pode, o que não pode. Aquele passeio com a turma de 3 já era...
A tão esperada vacina salvadora chegou pra mim, pela minha idade já tomei duas doses, pensei que poderia borboletear tranquila. Que nada! A máscara continua na minha cara, fica em casa, se caires não tem cama de hospital, quase meio milhão de mortos, medo que o vírus pegue um parente, realidade, cuidado, respeito, terrorismo, pandemia é isso.
...Mas...Como não falar de flores? Como deixar de abraçar as crianças, os filhos, os amigos? Tomei essa vacina pra quê?
Pois a vida continua, sempre, como uma onda no mar, sempre volta.
Este meu novo brinquedo vai me ajudar a levantar todos os dias e dizer: Bom dia, Vida! Gratidão, hoje. Amanhã, será(?). Mesmo que o pão seja caro e a liberdade, pequena. A ordem do dia é a de espalhar felicidade, um cumprimento, um sorriso, uma Esperança. Minha árvore está no fim do outono, e continua cheia de folhas!
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