"A felicidade é mesmo um momento mágico e duradouro como sempre ensinaram? Melhor não contar com isso:Aprende a apreciá-la em doses mínimas e nas alegrias de pequeno porte."
Dia Primeiro de Abril de Dois Mil e Vinte. Como é diferente escrever a data assim, mas foi um dia muito importante nos meus 70 e uns anos. Festejei o aniversário de meus netinhos mais novos, Malu e Martin, 3 aninhos, por vídeo. Já estou acostumada a festejar meus netos de longe, tenho dois que moram do outro lado do mundo, mas desta vez foi estranho. Moro apenas a uma quadra de distância da casa deles. Foi uma angústia saber que eu poderia estar junto. Por quê? Por que não?
Porque não e pronto - diriam meus pais. Simples, assim.
Existe uma lógica inteligente neste momento: isolamento social pois existe uma pandemia. Isolamento físico, pois sou do grupo de risco. Posso levar ou trazer um vírus ainda não exterminável.
Cada passo é como se estivéssemos pisando num terreno minado. Assim como nos filmes.Ninguém sabe onde está a mina.Em qualquer lugar do Planeta.
Cantamos parabéns, nossa Pequena Amada Grande Família pelo celular. Separados, mas juntos.Por alguns minutos, só o que queríamos era ver os aniversariantes encantados com as velinhas, os pais festejando, 3 anos que vivemos crescendo juntos.
Mais um momento de felicidade.
Tem que registrar. Tem que saber aproveitar. É o que mais importa.
"Na verdade, o que existe é uma felicidade distribuída em contagotas."
Melhor ser minimamente feliz por várias vezes do que viver
em compasso de espera.
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