Ontem li "Feliz por Nada", da Martha Medeiros. Uma gostosura. Uma citação me fez parar e refletir. Palavras que atravessaram séculos e são demais de atuais, neste mundo cheio de inserções tecnológicas admiráveis.
Diz SÊNECA: "Perguntas-me qual foi meu maior progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo".
Sábio, esse Sêneca. Ter humildade de reconhecer que não somos os super-heróis que as pessoas querem ou que eu queria ser quando crescesse. Saber que temos falhas, defeitos, olhar no espelho e chorar ou rir de si mesmo. E perdoar-se, é o que os bons amigos fazem.E me inspirei...
Meus amigos dizem: Pare de querer transformar o mundo, não estão nem aí se você for famoso ou anônimo.
Sábios, os meus amigos.
Amigos são assim, gostam porque gostam. E se tiver bom humor, melhor ainda. Coisa chata aquele que só se lamenta; queria ter mais grana, queria ser magro, queria ter tempo, mansão, carrão,amigo bobão. Melhor ter prazer em arrumar a casa, em espiar o Face,em pular na cama elástica, em um banho de chuva, um abraço bem apertado, beijar - como é bom beijar! Bom mesmo é também usar o Face pra espalhar alegrias, pra contar como está boa a comida, o cachorrinho com uma fitinha, uma viagem, coisas comuns que todos os mortais fazem e que ficamos envergonhados, achando que não vale a pena. Conversar com o moço da padaria, com a vizinha, com a pessoa do lado - principalmente. Ter prazer no que é suficiente, estrelas devem ficar no céu, "o impossível fazemos na hora, milagre demora um pouco mais" - dizia no boteco.Eu até mudarei o amigo de mim mesmo para
FELIZ POR TUDO!
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