MINHA VIDA É UM PALCO

MINHA VIDA É UM PALCO
Somos como atores neste palco que é o mundo, as cenas são os dias e noites, e o roteiro quem escreve é a VIDA!A vida depois dos 60. É começar novo, novos horizontes, um mundo diferente e muito mais LEVE! A gente está sempre começando, sempre aprendendo...E aos 60 anos, a gente nasce de novo! A minha Infância da Maturidade! COMO SERÁ NOS 70?Na minha ADOLESCÊNCIA da Maturidade...CHEGUEI! Cheguei chegando imaginando a vida toda...70 ANOS! BÓRA LÁ QUE A VIDA TÁ PASSANDO!!!E até uma PANDEMIA!Nunca pensei ...De repente, ficar presa em casa, sozinha. Se sair, o CORONA VÍRUS pega. Horrível todo mundo sem se tocar.

terça-feira, 14 de maio de 2013

HARMONY DAY

Dia 21 de março foi um dia de revival pra mim. Em Adelaide, South Austrália, participei das festividades do Harmony Day, na escola dos meus netos - Brigton Primary Scholl, no bairro e avenida com o mesmo nome - Brigton, onde eles moram. Pertinho da praia, no Oceano Índico. As crianças reunidas num ginásio, sentadinhas no chão, acompanhadas pelas professores,  um palco lá na frente, tudo muito parecido com nossa vida no Brasil. Com uma diferença: no Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, comemorado também aqui no Brasil, os australianos simplificaram para "Harmony Day", o Dia da Harmonia entre os povos, e o que mais me chamou a atenção é que no palco  daquela escola pública passaram hippies, Beatles, Bob Marley, e o mais emocionante, muitas nacionalidades, mostrando como vivem naquele país, cada criança falando um pouquinho: indiano, japonês, vietnamita, coreano, chinês, africano, latinos, alemão, inglês, sírio,croata, italiano, francês, tailandês, turco, australiano, árabes, enfim, tantos países representados pelos próprios, mostrando como é possível viver em harmonia de povos, como em "Imagine", de John Lennon, cantado por quase todo mundo lá presente, arrancando lágrimas de emoção. Não sei como é no dia-a-dia, mas parece que todos convivem bem. Afinal, a Austrália é um país tão novo de gente,  seus aborígenes milenares estão segregados em áreas especiais, estrangeiros tomaram conta. Inclusive brasileiros.
 E nós, lá. Primeiro mundo. 



E eu pensando como já tivemos no Brasil tanta discriminação com os negros, fruto de anos de escravidão dos africanos, os homens brancos que já tinham empurrados nossos índios do litoral para o mato, europeus colonizadores que se achavam superiores. Pois todo colonizador se pensa superior. Parece que essa discriminação ficará como uma vergonha na nossa história. Dia Internacional Contra a  Discriminação Racial. 2013. Embora não declarada, a discriminação maior é a social. Os pobres continuam segregados, também em áreas especiais. Vila, favela, seja qual for o nome. Esperando hospitais e escolas. Enquanto isso, vamos construindo estádios de futebol e relativizando a violência, a droga, a impunidade, tão discutidas nas novelas, onde os ricos são safados e não precisam trabalhar, todos os pobres têm casas maravilhosas e vidas coloridas, e também não trabalham, e os bandidos são presos, inclusive os políticos,  afinal, somos um povo muito feliz.  Acho bom parar por aqui. O tema mudou de foco. 
  



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