Vai, guri, jogar no nosso Gigante Beira Rio, do também Gigante Internacional!
Vou EDITAR o que escrevi em Maio de 2013:
Sentimento de perda.
Parece que mais uma vez fomos roubados. Tiram nosso pote de ouro e levam pro
Velho Mundo.
Nunca pensei que iria
chorar por um cara que ganhou o mundo e vários milhões de dólares. E quiçá se
transforme em mais um brasileiro número um no Planeta. A maior paixão brasileira
– o futebol – se despede do nosso ídolo indiscutível.
Domingo, dia da família, todos em casa. Mané Garrincha, o mais novo estádio de primeiro mundo do
Brasil – agora podemos dizer que o Brasil já é primeiro mundo. E a estrela que
se despede.
Muitos tentam ignorar os talentos do Neymar, surgem
as piadas do garoto que se joga no gramado, que desfila de cuecas, que enche de
gel os cabelos...e que é apenas o hábito de fazer gracinha com tudo desta amada idolatrada Pátria. O guri Neymar
surgiu em nossas vidas num grande time – o Santos – pra mim, o maior de São
Paulo. Um guri com muita vontade de jogar que chuta a bola como quem joga o Sol. Ele, o
Neymar, um mano de cabelinho arrepiado, começou magrinho,
elétrico, nervoso, jeitinho de moleque,
cresceu um pouco e não tem vergonha de ser menino, de aparecer na TV, até em
filme e novela, de namorar famosa, de dançar na balada e continuar o nosso
garoto e o nosso jogador de futebol,
obediente ao empresário-pai, diz-que ainda vive de mesada...Neymar
entrou em nossa casa pra nos deixar com a esperança de um outro Pelé, franzininho como o Zico, rapidinho como Mané, e nós andamos
tão carentes de grandes nomes... Que fazer... o Barcelona, uma empresa mais que time, investe
em mais um brasileiro e, assim como nas fábulas, contra a força não há
argumento e o dinheiro abafa o coração. Com a licença de Drummond, podemos
dizer: “Vai, Neymar, ser
gauche na vida!”
E vê se te conserva boa gente, guri.
Precisamos demais de
bons exemplos pra nossa maravilhosa gurizada!