Meu grupo de reflexão tem me despido das verdades que eu acreditava serem eternas. Fico ouvindo, mais do que falando. Só essa experiência me transforma, eu que sempre gostei tanto de falar.
Nem me reconheço. Aprendendo a ouvir.
O tema era "O que tem valor na minha vida". E tinha que falar de si mesmo, não valia falar de teorias ou de outras pessoas - é tão mais fácil falar dos outros! "A fulana fez isso, estava errado ou certo"...Pensei muito, um filme passou em minha cabeça, família, amigos, conhecimento, casa, carro - adoro carro, preciso trocar o meu por um zero - tenho que fazer a sobrancelha definitiva, aquela que deixa a cara de palhaço, roupas novas para frequentar as festas com as amigas, quero viajar mais, muito mais...agora tenho tempo, estou aposentada...curtir a vida!
Nesse momento, entra uma senhora bem idosa, roupas, sapatos e até cabelos brancos, toda de branco, com casacos e sacolas, estava frio naquele dia.
- Desculpem o atraso, nem tive tempo de me trocar.
O coordenador fez uma pausa nos nossos pensamentos já interrompidos pela inusitada figura.
- Você vem do hospital?
- Sim, é longe, me atrasei.
Fiquei curiosa, queria saber se era médica, enfermeira.
- Continua de voluntária? - uma pessoa do grupo perguntou.
- Sim.
Fiquei sabendo que ela, a branca total, era voluntária no Hospital do Câncer, na ala dos idosos, não era enfermeira, apenas conversava com os velhos doentes, muitos já em estado terminal, quem sabe, o último bate papo. Lembrei de minha querida que disse: "Acabou o assunto", e fechou a boca e os olhos para sempre. Quanto vale um momento?
Minha cabeça esvaziou. Fiquei envergonhada. Curtir a vida. Conversando com doentes terminais, de ônibus, quase uma hora de viagem...uma velhinha...
Ficou nos ouvindo, observando, depois de muitos depoimentos, já estávamos por ir embora, quando a branquinha falou de si:
- Minha filha acha que eu sou uma palhaça, já não sou criança, para andar por aí, sem ganhar nada e gastando, para falar com pessoas que talvez amanhã não verei mais. Faz 21 anos que trabalho com pessoas com câncer. Quando volto ao hospital, as camas e a doença são as mesmas, mas as pessoas são outras. Partiram. Então: O que tem valor em minha vida? - continuou a velhinha branca - vou dizer pra vocês, com uma pequena história. Tinha na ala particular uma senhora muito bonita, já a visitara 3 vezes. Sempre sozinha, ou melhor, com uma enfermeira só pra ela. Flores caras, um apartamento que daria pra uns 10 doentes. Podia pagar. Os filhos, grandes empresários, família cheia de compromissos, não tinham tempo de ficar com ela. Nesse dia, eu sabia que a doença estava muito adiantada, antes de ir embora perguntei se podia dar um abraço nela, que "amanhã não sei se poderei vir, tenho que fazer uns exames de coluna", e era verdade. "Quanto é sua hora?'Ela me perguntou.
- Nada, não, eu sou voluntária.
Ela me olhou desconfiada.
Fiquei meio sem jeito, mas aconteceu algo, a senhora abriu os braços e me apertou com força. Seus olhos brilhavam com lágrimas: "Nunca ganhei um abraço assim, sem qualquer intenção. Hoje fiquei feliz de verdade."
Então, vou dizer a vocês - disse a velhinha branca apontando o dedo para todos nós: O que vale, mesmo, é um abraço de amor.
A vida nos reserva grandes surpresas. Eu até agora penso que foi um ANJO.
Hoje fui pra feira comprar legumes e salame.Saí abraçando todo mundo, pensei que iam me chamar de louca. Mas não. Retribuição instantânea. Todo mundo se abraçou. Era eu que precisava de abraço. Tudo por causa do ANJO BRANCO. Obrigada, ANJO!!!
A vida começa aos 60 anos. ATUALIZANDO...a vida começa aos 74. Agora, já estou com 75. A pandemia do Corona Vírus passou. A COVID se transformou em doença, que precisamos tomar vacina todos os anos, o vírus se transformou em coisa igual sarampo. POR ENQUANTO, estou escrevendo, copiando crônicas que escrevi nesses tempos de estranheza numa realidade de idosa. QUANDO eu ficar velha, talvez não tenha vontade de escrever mais.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
QUANDO EU ESTOU AQUI...ou A FORMATURA DO "PÉS NO CHÃO"
Muito difícil voltar a escrever. Parece que não sei mais como contar o real ou o ficcional. Leio tanto sobre tudo, minhas ideias estão embaralhadas. Então, vou contar a Formatura de Pré Escola da Escolinha Pés no Chão, o Vinicius, com quase 6 anos, numa formatura que parecia de Universidade. Devo registrar, quem sabe depois que eu morrer, isso vira um livro, um diário, memórias, e meus herdeiros ganham uma grana...embora a maior herança seja o conhecimento, aquele que vai além dos bancos escolares, mas o conhecimento de si mesmo como sujeito de sua própria história. Bonito , isso, ouço desde que era normalista. ( Normalista era a pessoa que fazia Magistério, que queria ser professora, acho que está extinta...).Então:
No Auditório do Santa Maria, escola Marista de Curitiba, no Bom Retiro, tudo muito chic, a minha pequena amada família presente, menos os Aussies que estiveram aqui em julho, mas acompanham toda a bagunça.
Formatura de verdade... Curitiba, 24 de novembro de 2012.
A Mãe foi chamada para receber o livro que os alunos escreveram...
Quem sabe, um de muitos, quem pode dizer o que será dessa história?
Depois da primeira parte, a Formatura do Pré 4, o guri recebendo o canudo com direito a UUUU e tudo, veio um balé das menininhas com os pais; um show, as pequeninas dançando, chamaram os pais, uns marmanjões tudo encabulados, mas que se desmancharam no palco: uma emoção, se uma foto diz mais que mil palavras, aí vai:
E foi também o encerramento do ano da escola. Sem exagero, uma Broadway em miniatura. Entrou uma boneca de pano, que ficou jogada atrás de uns livros quando sua dona cresceu e esqueceu dos livros...e da boneca...e essa Boneca de Pano falou da importância de os pais contarem histórias e lerem livros para os filhos e netos desde bebês, o que eu concordo plenamente, meus filhos fazem isso com meus netos. Criança que convive com livros e histórias consegue alimentar os sonhos e buscar finais felizes. E cada turminha de os Pés no Chão representaram um dos Contos de Fadas, coisa de chorar e rir e aplaudir.
A Primeira história representada, O Rei Leão, inacreditável!
Os bebês, recém aprendendo a caminhar, eram lindos leõezinhos, pularam, representaram, arrancaram lágrimas e risos e aplausos.
Depois, as Brancas de Neve e os muitos anões receberam muitos AHs da platéia...Alice no País das Maravilhas e os Coelhos ...
Simbás e as Dançarinas Do Ventre!!!Peters Pans e Sininhos...
Pinóquios...
As Belas e as Feras...o Vinicius era uma das Feras...
... o final, com direito a todos os artistas se despedindo...
Uma FESTA!!!!Palmas às professoras...um trabalho para a responsável de ARTE, que chorou quase todo tempo, é um retorno que não tem preço...
Temos que tirar o chapéu para a Escola Pés no Chão e para os pais que acreditaram...que não apenas pagaram, pois estavam lá!!! Tenho certeza que o Vinicius levará em toda a vida essa experiência...
E a Dinda, o Dindo, a Vovó, todo mundo se emocionando...uma fase da vida que passa...Ano que vem, a coisa muda, responsabilidades, cobranças...esperanças...
Me deu uma saudadezinha do Instituto União de Uruguaiana da Igreja Metodista...
A Fera...e aí estou eu, de Bela.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
MEDO DA INCLUSÃO
Sempre me preocupei com a sensação de desconforto cada vez que estou frente a alguém especial. Antes, lá pelos anos 50, falávamos deficientes - sem contar que, ainda crianças, não tínhamos a cultura do respeito às diferenças. Era um assunto proibido, os pais escondiam os filhos "doentinhos", os "retardados", cegos e surdos ficavam confinados em casa, cadeira de roda era também uma raridade nas ruas, homossexual era doença que se curava com surras, problemas mentais com choque elétrico, a medicina não tinha ou buscava tratamento específico para cada caso.
Hoje, felizmente, o assunto deixou de ser tabu e a maioria das pessoas convivem com as diferenças, muita influência dos meios de comunicação que expõe casos e causos. Ainda mês passado li uma reportagem de pessoas que adotam crianças especiais por opção, e as cuidam e as amam. E eu era diretora de uma escola com Classe Especial com 8 crianças especiais, e não conseguia ficar muito tempo lá, sentia uma angústia, algo inexplicável, fazia meu trabalho e admirava a professora com habilitação para trabalhar com essas crianças, os coleguinhas do ensino regular convivendo numa boa no refeitório, no recreio, auxiliavam com cadeirantes, maior carinho com downs, com jovens de 13 anos com idade mental de 3 ou 4 anos. Depois, cada grupo para a respectiva sala de aula.
Então,a palavra INCLUSÃO surgiu no sistema escolar.Acabar com a Classe Especial.As 8 crianças teriam que ser INCLUÍDAS nas salas regulares, ser colega de 30 ou mais alunos e com professor que nunca tinha trabalhado com crianças especiais. Meus colegas entraram em parafuso. Apenas uma professora conseguiu se ajustar ao novo contexto, em que a "incluída" pouco se manifestava. Uma das melhores alfabetizadoras não conseguiu enfrentar a nova situação: a criança "incluída" batia nos colegas, rasgava cadernos, fugia da sala. A professora entrou aos prantos na minha sala e ali ficou, queria ir embora, sumir, nunca mais voltar à sala de aula. Excelente professora. Eu me desesperei, pois eu me coloquei no lugar da professora, literalmente, fui pra sala de aula,também imaginei como a nova situação mexeu com todos da aula, vendo a "incluída" perdidinha sem o atendimento especializado, foram os piores momentos da minha função. ( como dói falar das crianças entre aspas "incluída". Não posso dar nomes...)
Muita coisa aconteceu depois, tivemos que reativar a Classe Especial. Voltar à convivência cheia de carinho, a separação por salas era tão normal como por séries, não daria certo incluir uma criança da 1ª na 3ª, situações diferentes...Classe Especial era, apenas, uma outra série na ideia dos nossos alunos...
A escola voltou à tranquilidade. O retorno da professora especializada fez a diferença. As crianças especiais tinham sofrido demais, regrediram, a ideia de inclusão fez a exclusão.
N.B. Lembrei-me dessa história ao falar sobre meus problemas com uma amiga, psicóloga, que atende professores estressados, deprimidos, doentes. Professores excluídos do sistema. Professores que não têm habilitação para trabalhar com especiais. Sorte minha que me aposentei. Ou estaria num consultório, com uma licença de saúde. Trauma. Os professores que atendem classes com inclusão devem ter condições, conhecimento, recursos, coisas que o sistema não proporciona.
( Na auto-análise, descobri que na minha infância eu tinha um amiguinho/parente, o Bididi, com síndrome de down, dois anos mais que eu, e ele dizia sempre que ia se casar comigo...Eu queria um Príncipe igual ao da Cinderela, morria de medo de ter que casar com o Bididi. Talvez venha daí o desconforto...Desconforto, na verdade é um eufemismo. Ter coragem de assumir que não sabe conviver com especiais, não é fácil, é ser autêntico.É a maneira de vencer a rejeição. Aceitar, conviver, compreender. E, principalmente, sermos compreendidos e respeitados por essa atitude. Somos todos diferentes. )
Hoje, felizmente, o assunto deixou de ser tabu e a maioria das pessoas convivem com as diferenças, muita influência dos meios de comunicação que expõe casos e causos. Ainda mês passado li uma reportagem de pessoas que adotam crianças especiais por opção, e as cuidam e as amam. E eu era diretora de uma escola com Classe Especial com 8 crianças especiais, e não conseguia ficar muito tempo lá, sentia uma angústia, algo inexplicável, fazia meu trabalho e admirava a professora com habilitação para trabalhar com essas crianças, os coleguinhas do ensino regular convivendo numa boa no refeitório, no recreio, auxiliavam com cadeirantes, maior carinho com downs, com jovens de 13 anos com idade mental de 3 ou 4 anos. Depois, cada grupo para a respectiva sala de aula.
Então,a palavra INCLUSÃO surgiu no sistema escolar.Acabar com a Classe Especial.As 8 crianças teriam que ser INCLUÍDAS nas salas regulares, ser colega de 30 ou mais alunos e com professor que nunca tinha trabalhado com crianças especiais. Meus colegas entraram em parafuso. Apenas uma professora conseguiu se ajustar ao novo contexto, em que a "incluída" pouco se manifestava. Uma das melhores alfabetizadoras não conseguiu enfrentar a nova situação: a criança "incluída" batia nos colegas, rasgava cadernos, fugia da sala. A professora entrou aos prantos na minha sala e ali ficou, queria ir embora, sumir, nunca mais voltar à sala de aula. Excelente professora. Eu me desesperei, pois eu me coloquei no lugar da professora, literalmente, fui pra sala de aula,também imaginei como a nova situação mexeu com todos da aula, vendo a "incluída" perdidinha sem o atendimento especializado, foram os piores momentos da minha função. ( como dói falar das crianças entre aspas "incluída". Não posso dar nomes...)
Muita coisa aconteceu depois, tivemos que reativar a Classe Especial. Voltar à convivência cheia de carinho, a separação por salas era tão normal como por séries, não daria certo incluir uma criança da 1ª na 3ª, situações diferentes...Classe Especial era, apenas, uma outra série na ideia dos nossos alunos...
A escola voltou à tranquilidade. O retorno da professora especializada fez a diferença. As crianças especiais tinham sofrido demais, regrediram, a ideia de inclusão fez a exclusão.
N.B. Lembrei-me dessa história ao falar sobre meus problemas com uma amiga, psicóloga, que atende professores estressados, deprimidos, doentes. Professores excluídos do sistema. Professores que não têm habilitação para trabalhar com especiais. Sorte minha que me aposentei. Ou estaria num consultório, com uma licença de saúde. Trauma. Os professores que atendem classes com inclusão devem ter condições, conhecimento, recursos, coisas que o sistema não proporciona.
( Na auto-análise, descobri que na minha infância eu tinha um amiguinho/parente, o Bididi, com síndrome de down, dois anos mais que eu, e ele dizia sempre que ia se casar comigo...Eu queria um Príncipe igual ao da Cinderela, morria de medo de ter que casar com o Bididi. Talvez venha daí o desconforto...Desconforto, na verdade é um eufemismo. Ter coragem de assumir que não sabe conviver com especiais, não é fácil, é ser autêntico.É a maneira de vencer a rejeição. Aceitar, conviver, compreender. E, principalmente, sermos compreendidos e respeitados por essa atitude. Somos todos diferentes. )
segunda-feira, 11 de junho de 2012
DOMINGO DE CHUVA E VERSO
ORAÇÃO
de BELLABEREG
Preciso falar com Deus
Virar um cão, um gato
De madame
Vou pro Pet tomar banho
Voltar de tope ou gravata
Se eu sou um homem
Sou apenas um fedorento
* * *
SOU BRASILEIRA
de BELLABEREG
Vim de Portugal
Vim da Espanha
Só que agora
Todo mundo diz
Que não sou brasileira
Só porque sou loira e gorda
Um dia ainda me bronzeio
no sol do nordeste
Passo dia passo hora
nas caatingas no sol brabo
e viro um pau de virá tripa
tostada e pixaim
Então beleza
Agora
Sou brasileira, sim
* * *
CWB
de BELLABEREG
Estou amando
dormente
esta cidade quente
que chove e esfria e amortece
ensolareia, esbranqueia, escureia
Cidadezinha marota
é pra brincar toda bossa
no carro do garoto
e na bota de salto da garota
Gosto de tudo
nem que seja
uma canção sertaneja
* * *
LEITE, CACAU E MEL
de BELLABEREG
Feliz é ser deste povo
Da favela que é tão bela
quando a gente se revela
no dia de trabalhar
tão comum
com a bênção de Ogum
o ferreiro ferrador
tão sem dor
Feliz é ser deste povo
Leite, cacau e mel
Leite branco do sul
plantando sem nunca saber
se vai colher
Cacau assim bem marrom
do amante na escuridão
no silêncio ou no cantar
que a fé não costuma falhar
Mel da boca da morena
é tudo que resta na praça
pirataria e cachaça
Feliz é ser deste povo
Leite, mel e cacau
absurdamente carnal
o resto é carnaval
#################################################################
Curitiba, 1o dias sem sol, chove adoidado, domingo à tarde,
e porque ontem era sábado
Brasil perdeu pra Argentina
querem mais?
Bellabereg
Junho 2012
#################################################################
sexta-feira, 1 de junho de 2012
FELICIDADE NÃO TEM IDADE
Os dias seguintes no nosso encontro de "FELICIDADE NÃO TEM IDADE" foram de muita diversão, exercícios, danças, comilanças ( BOA), brincadeiras - tudo no maior astral, escolhendo o programa entre os vários. Neste registro, não posso colocar todas as fotos, mas guardarei, por certo, algumas que vão fazer sentir saudades. No jornalzinho, entregue na nossa saída, já aparecemos bem acima, à direita, com o Roberto Carlos. ( cover!!!mas cantamos igual, até chorei no "você foi"). Na Hydro, eu estou bem na atrás do gatão, fazendo massagem...Dançando KUDURO, abaixo.Fazendo esculturas de frutas com o chef. Com Elvis Presley ( cover, mas bem que era gostosão...)
Muito divertida, a noite de fantasias, eu até desfilei de Emília Maluca, ao som de um vanerão...
O grupo acima, à esquerda, é o nosso, de Curitiba...
E no concurso de Miss e Mister, a Zélia foi A MISS e a Carmen, a 1ª Princesa, da nossa turma. A 2ª Princesa, de preto, é de Caxias, RS
Aconteceu de tudo...
Degustação de cachaça, antes do almoço, de todos os sabores possíveis...
E aulas de DO IN, que não consegui girar a foto, vai assim mesmo, é só apertar num ponto x que...Muito instrutivo, isso...
Depois...Elvis não morreu...excelente voz, simpático, as músicas, aquelas..."Love me tender" - quase morri, lembrando dos Momosos...
Em outra noite, o baile de gala...e dá-le xote e vaneira...
Os candidatos de Miss e Mister.....
Esta foi demais: eram cinco marcas de cerveja, Boêmia, Brahma, Skol, Devassa e uma alemã. Tinha que reconhecer na sequência 3. Esse foi o resultado:
NINGUÉM ACERTOU!
Depois, foi a mamadeira. Quem chupava tudo, em menos tempo. Pobre de mim, perdi pras meninas de Prudentópolis...Acho que não sei mais...
O pessoal do hotel também faz teatro. Foram horas divertidas...
Teatro com o pessoal do hotel, interpretando Pedro Malazarte...
Também tivemos nossa Elizabeth Taylor... Nossa Miss 2012.
Hora de voltar...
Então, tá...Até o no que vem,pessoal. Foi tão bom que estaremos lá, com certeza!
quarta-feira, 30 de maio de 2012
FELICIDADE SEM IDADE
A 3ª idade me parecia tão longe, tão longe...E, ao mesmo tempo, eu sempre me senti com 10 anos a mais do que o meu cronológico; com 10, parecia ter 20; com 20, tinha 30. E agia assim. Agora, aos meus 63 cheios anos, com certeza tenho muito mais. Então...eu estava em casa, minhas colegas bem mais moças do que eu. E uma grande festa desde a saída do ônibus, em frente ao Curitiba Shopping. ITA THERMAS RESORT E SPA, em Ita, Santa Catarina, ali, quase 500 km de Curitiba, fronteira do RS, pertinho de Erechim. Me deu vontade de visitar o Jacques - o Erechim, querido engenheiro advogado.De repente, um templo, saído do nada, nem sei onde era, foi na estrada perto de União da Vitória...Quase fiquei lá pra ver a Dirce e o Leônidas...Depois, muito depois, Concórdia, pertinho poucos quilômetros de ITA, recortando os morros, cresceu muito.
Fomos avisados que já estávamos em ITA. E eu só via água desenhando a paisagem linda. Então, veio a História: o Rio Uruguai recebeu a represa para a usina, e afogou a cidade. Os moradores tiveram que se mudar com porcos, galinhas, crianças, velhos, tios, vizinhos...Deixaram no fundo das águas toda uma vida...apenas as duas torres da igreja estão lá, até hoje, avisando que houve muitas missas, batizados, casamentos, velórios...uma cidade que desapareceu, fizeram outra, planejadinha, uma mocinha me disse toda cheia de orgulho:" É a segunda projetada do Brasil, a primeira foi Brasília".Não sei se o avô diria assim...
Enfim, chegamos.
O poderoso TransTupi, a valiosa e vaidosa carga descarregada no Resort. E que recepção, até com balões e os recreacionistas a mil!
O melhor do nosso apê triplo: a vista.( Lembrei-me do Momoso, nas regatas de Sydney:" Mãe, olha!" - e eu olhava pra tudo que é lado. "Olha!". " O quê?" - " A vista!". Desta vez, eu olhei.E fotografei.Cresci)
Foi nossa primeira bagunça.
Espera malas, escolhe cama, abre o frigobar, OBA!
À frente do Resort...
Amiguinhas do apê: grande parceria, gente fina!
DESCANSA NADA! Que nada, tinha comilança, comida, música, gente ITALIANA:
Um bufê de encher os olhos...muitas mesas com comida, não deu nem fila...nem briga...comida demais...
" Um barril de chope, dois barris de chope..."Até um gurizito tocando gaita...
Depois, a RODA DE VIOLA, me vesti de gaúcha e me fui, com a tchurma!
Isso foi só a chegada! Amanhã tem o 2º dia!
Assinar:
Postagens (Atom)